"in suspenso"
Sem que a tinta se esgotasse nos tinteiros
Mágica poesia em palavras contada
Percorrida em sonhos criados no ar
Mas fica a tinta seca no aparo
Suspensa a escrita
Imóvel o poeta
Descai-lhe a testa da mão que a ampara
Descansa o corpo
Aconchega o espaço
E de olhos semicerrados
Desliza na leitura das palavras por escrever
Etiquetas: da gaveta