é tarde
ilustração de Quentin Baillieux
Não vale a pena chorar
Sobre leite derramado
Podes estar descansado
Vou dispensar o sermão
É tarde para que esqueça
Não gastes as energias
Em pedidos de perdãoNão vale a pena chorar
Sobre leite derramado
Podes estar descansado
Vou dispensar o sermão
Etiquetas: da gaveta
7 Comentários:
Este poema poderia bem ser chamado, também, de "tapa com luva de pelica", especialmente pelo final.
O leite derramado só não é inútil quando o derramamos dentro de outro recipiente apropriado (não é o caso do ditado popular).
No geral é derramado ao léu, ao chão, ao fogão, é perdido, mesmo.
Beijo grande,
Ivan Bueno
blog: Empirismo Vernacular
www.eng-ivanbueno.blogspot.com
Há coisas que são mesmo assim...sem volta.
Sábio é saber quando dispensar o sermão.
beijos
A mensagem é límpida e clara...
Para quê rebuscar o óbvio?
Beijo
ser sábio nem sempre é ter um mestre...
abraço
belo poema
Sim, eu compreendo...
Abraço solidário,
Doce de Lira
O leite derramado...
Só resta limpar-se com um pano de chão.
Sem sermão.
Adorei, minha amiga.
bjs
Rossana
Não é tempo de sermões, é tempo de folias...
Bjs
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